sábado, 18 de dezembro de 2010

Inteligência Operacional x Logística Brasileira

    As estratégias que hoje usamos para atingir objetivos, podem não ser tão eficientes no futuro, por isso, se quisermos atingir novos objetivos, precisamos de novas estratégias, novos conceitos, de uma nova visão. 
 
   Em termos estruturais, a grande tendência é a volatização* de ativos, o que resulta no aumento das locações de infra-estrutura das organizações e parques fabris.  Hoje,  mais de 80% das empresas já não possuem transportes próprios e cerca de 40% já terceirizaram seus serviços de armazenagem. Essa é uma tendência a curto prazo, que poderá ser revertida no longo prazo em função do crescente número de insucessos relacionados a riscos estruturais e aumento dos custos indiretos para os contratantes.
   
   Um exemplo para seguirmos está no contínuo crescimento do uso intensivo da Tecnologia da Informação tanto para gestão, quanto para a automação de armazéns, eletrônica embarcada, comunicação e rastreamento veicular. Podemos esperar uma grande revolução no futuro próximo com a criação de uma inteligência operacional com base na automação dos processos de tomada de decisão em tempo real.      
   
   A grande oportunidade da logística brasileira em nossos tempos, se dá às pessoas. O fator diferencial das operações logísticas e de SCM é o conhecimento tecnológico e gerencial e como a obsolescência do conhecimento acontece em níveis cada vez maiores, surge a necessidade de re-qualificação dos profissionais e atualização constante de conhecimento específico. Os profissionais da área que procuram a cada dia essas qualificações, têem se destacado no mercado, elevando o grau de reconhecimento das organizações à mão de obra especializada na área de Logística.

*Valotização, significado:

1. Reduzir a gás
2. Evaporar
3. Redução de ativos (acrônimo)

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